terça-feira, 10 de junho de 2008

AJOSP DISCUTE SAÚDE DO SERVIDOR


Reunião com diretoria do IPSEMG vai discutir solução para atendimento no interior


O presidente Cláudio Vilaça e o diretor Rui Honorato vão estar reunidos na próxima quarta-feira, dia 18, as 14hs. com o assessor especial da diretoria de saúde do IPSEMG, Eduardo Batista para discutir o novo planejamento e reestruturação do atendimento médico-hospitalar aos servidores públicos do interior do Estado. Segundo Vilaça, desde 2005 várias agências regionais do IPSEMG no interior foram fechadas e o credenciamento de médicos, laboratórios e hospitais foram suspensos, o que comprometeu o atendimento médico-hospitalar praticamente em todas as cidades de Minas. Com o plano de reestruturação do atendimento da saúde no interior do Estado adotado no início deste ano pelo atual Diretoria de Saúde do instituto, o credenciamento vem sendo retomado aos poucos, mas ainda, segundo a AJOSP, há deficiências de determinadas especialidades médicas e exames mais complexos, o que tem levado muitos servidores a se deslocarem diariamente para capital em busca de atendimento, causando enormes desgastes para todos que dependem do instituto.

O diretor Rui Honorato alerta os servidores públicos para que não desistam do IPSEMG, e esclarece: “O instituto, como muitos desconhecem foi construído exclusivamente com o dinheiro das contribuições mensais obrigatórias dos servidores públicos estaduais descontadas em folha de pagamento ao longo de 45 anos. Se enganam aqueles que acham que o IPSEMG pertence ao Governo, e que a solução do problema é a entrega de sua gestão e patrimônio aos grupos políticos e privativistas que defendem o seu fim”.


Já o presidente Vilaça espera que a diretoria do IPSEMG traga boas notícias para o funcionalismo na próxima terça-feira."Vamos com a expectativa de sairmos dessa reunião convencidos de que as mudanças positivas estão ocorrendo”. Segundo os diretores da AJOSP, o Centro de Especialidades Médicas inaugurado no início do ano passado em Belo Horizonte foi uma boa iniciativa da direção do instituto. "Queremos que o dr. Roberto Porto Fonseca, que é servidor do IPSEMG, estenda esse modelo para o interior”, finaliza.

De 2003 até agora o instituto perdeu cerca de 60% de sua arrecadação por conta de ações judiciais movidas por servidores públicos que pediram a retirada da contribuição compulsória para saúde.

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