segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Dirigentes cobram carreira profissional de jornalista no Estado



Aloisio Martins presidente do SJPMG defende também carreira no serviço público


O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Aloísio Morais, e o presidente da Associação dos Jornalistas do Serviço Público (AJOSP), Cláudio Vilaça, discutem nesta terça-feira, dia 2, com o subsecretário de Comunicação Social do Governo do Estado, Sérgio Esser, o enquadramento dos jornalistas funcionários como jornalistas e não como analistas de gestão, como passaram a ser designados.

Morais e Vilaça defendem a criação de carreira exclusiva para os jornalistas na Imprensa Oficial, Rede Minas, Rádio Inconfidência e assessorias de comunicação, seguindo exemplo do serviço público federal, que está criando funções exclusivas para jornalistas concursados.

Carreira profissional
Segundo Cláudio Vilaça, o Governo do Estado está tratando as carreiras profissionais de forma genérica, assim fica "menos oneroso" para o governante conceder o reajuste salarial em bloco. Quando o governo inclui todos os cargos de nível superior numa única carreira, além de não levar em consideração o desempenho da função, permitiu a concessão de reajustes salariais de forma genérica”.

- Em conseqüência disso – continua o presidente da AJOSP – o governo despreza a representação sindical e as conquistas de um determinada categoria. Isso ocorre não só com os jornalistas, mas outras carreira prejudicadas em função da lei 15.470, como a dos médicos e dentistas do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPSEMG), que hoje são tratados como analistas de seguridade social – explica.

E continua Cláudio Vilaça: “Queremos que o governo tenha sensibilidade e crie uma carreira no Estado exclusiva para os jornalistas do serviço público estadual (Imprensa Oficial, Rede Minas, Rádio Inconfidência e assessorias de comunicação), seguindo o exemplo da proposta que está sendo construída pelo Governo Federal, em comum acordo com a FENAJ, SECOM e Min. do Planejamento, onde será exigido a criação de concurso público para ingresso no Estado. Com isso, creio que estaremos interrompendo esse processo nefasto da precarização da atividade jornalística através da terceirização. Essa proposta da criação da carreira exclusiva tem apoio do Ministério Público Federal”.



Fonte: SJPMG - Symphronio Veiga.

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