sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Grupo de Estudos vai propor criação do CFJ

O Grupo de Estudos do Ministério do Trabalho e Emprego que analisa atualizações na regulamentação profissional dos jornalistas retomará suas atividades a partir desta quinta-feira (20/11), quando técnicos do MTE e representantes da FENAJ se reúnem em Brasília. Antecedendo o processo de reuniões do Grupo e audiências públicas, serão recolhidas propostas dos segmentos profissional e empresarial.

Após a realização de audiências públicas em Recife, Porto Alegre e Brasília, o Grupo de Estudos sobre a atualização da regulamentação profissional dos jornalistas teve seus trabalhos suspensos em função do afastamento dos representantes das empresas de comunicação deste processo. Os representantes empresariais manifestaram descontentamento com o conteúdo dos debates nas audiências antes mesmo da última, realizada em Brasília no dia 10 de outubro passado. Na agenda do Grupo de Estudos estavam previstas, também, novas audiências em Belém, Rio de janeiro e São Paulo.

Nesta quinta-feira (20/11), às 10h, técnicos do MTE e o Secretário de Relações do Trabalho e coordenador do Grupo de Estudos, Luiz Antônio de Medeiros, reúnem-se com os diretores da FENAJ Sérgio Murillo de Andrade, José Carlos Torves e Antônio Paulo da Silva. Posteriormente será realizada reunião em separado com os representantes empresariais para coletar suas propostas sobre a atualização da regulamentação profissional dos jornalistas.

“Finalmente serão retomados os trabalhos do Grupo de Estudos que foram suspensos por motivos alheios à nossa vontade”, reagiu o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. Segundo ele, na reunião desta quinta-feira será apresentado o acúmulo das discussões da categoria profissional sobre sua regulamentação, com as propostas aprovadas em Congressos Nacionais dos Jornalistas.

Entre as propostas está a exigência de diploma de curso superior em Jornalismo como requisito para o exercício de todas as funções jornalísticas. A categoria reivindica, também, a efetivação na regulamentação profissional de seis novas funções surgidas com o desenvolvimento da atividade nos últimos 30 anos, inclusive a partir das inovações tecnológicas, a jornada de 5 horas para todas as funções e o fim do provisionamento, com regra de transição.

Fonte: FENAJ

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